quarta-feira, 22 de novembro de 2017

os clubes mais pobres - G15

"Além da greve dos árbitros, outros temas estiveram em cima da mesa nesta reunião do G15: a criação de uma entidade autónoma para gerir a arbitragem; a vontade de centralizar os direitos televisivos na Liga para que as receitas sejam distribuídas de forma mais equitativa; a proibição de empréstimos entre clubes do mesmo escalão; entre outros assuntos que serão debatidos em nova reunião marcada para dia 29." in Abola

Continua-se a insistir na questão dos empréstimos de jogadores que de facto condicionam muito as pequenas equipas. O problema, é que a limitação do número de empréstimos como acontece hoje ou a proibição como está a ser equacionado para o futuro é perfeitamente contornável: é fácil fingir uma cedencia por um custo inferior por troca de uma percentagem de passe ou qualquer coisa que o valha. A questão essencial aqui para diminuir o condicionamento dos clubes mais pobres, seria a limitação do número de jogadores inscritos por clube. Clubes com 40, 50, 60 jogadores nos seus quadros é perfeitamente normal nos três grandes mas é absolutamente ridículo que possa acontecer.

É claro que depois existe o caso das equipas B, que também precisam de jogadores e fazem com que os clubes tenham "necessidade" em ter mais inscritos - acabe-se com as equipas B. Se o jogador não consegue entrar na equipa principal do clube que rescinda, que vá fazer o seu percurso noutro clube em que tenha o seu espaço. Não tem de ficar ligado ao clube grande! Isto permitiria os clubes mais pobres terem acesso e poderem ter nos seus quadros jogadores melhores sem ter de ficar a dever ao clube grande. 

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

o campeonato português

Aqui há tempos o Manuel Machado queixava-se que em Portugal haviam os 3 grandes e o resto era carne para canhão. Há uns meses atrás diz que na conferência de imprensa de antevisão num jogo do Rio Ave para a Taça da Liga apareceu só um jornalista. Agora parece que aconteceu o mesmo ao Desportivo das Aves para um jogo do campeonato. 

Ora bem, o campeonato nacional da primeira divisão tem 18 clubes. E é suposto haver público/consumidores para todos eles? Não! 

Há uns anos o Alberto João Jardim tentou unir todos os clubes da Madeira - será que não tinha sido uma boa ideia? Será que uma Madeira unida não faria frente aos 3 grandes? A região do Porto tem neste momento 5 clubes na Liga NOS, para além do FCP tem Rio Ave, Aves, Paços e Boavista. A divisão de elite do futebol português ainda hoje está a competir a nível de bairro, em vez de competir a nível regional. Num campeonato com 10/12 equipas a 4 ou 3 voltas, cada jogo seria muito mais importante e impactante na classificação final. Será que um jogo entre os tipos de Viseu contra os tipos da Madeira não era mais atrativo do que um jogo entre o Nacional e o Tondela?

Enquanto não reformarem os quadros competitivos a nível nacional e isto estiver entregue ao maior ou menor poder de cada Associação episódios como aqueles vão ser repetidos. Assim como populismos de aumento de equipas na primeira divisão só para ganhar votos na eleição para a Liga.

Proporcionem-nos um jogo entre o Algarve e Braga. Entre Aveiro e Setúbal. Entre Castelo Branco e Vila Real. Deixem a Madeira ir à Champions. Portugal não é só Lisboa e Porto pá.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

por um novo Benfica


Em Inglaterra já todas as grandes equipas experimentaram jogar assim. Vá Rui, dá aos homens alguma coisa nova para aprenderem. 


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